sábado, 1 de novembro de 2008

"... oq aconteceu, ainda está por vir."




Sempre fui apaixonada pela família da minha mãe. Sempre me senti bem ao lado de cada um deles. Cada detalhe que percebo me engrandece de forma que, talvez, só eu mesma sinta.

Minha tia Lú é uma das pessoas que eu mais amo no mundo todo. Uma das raras pessoas que eu escolheria para dividir a vida comigo... e eu sou estranha! não é todo mundo que me agrada na continuidade dos dias... A Tia Lú sim! Ela me conforta, me acolhe, me entende, me muda a cada encontro.

Lembro do dia que ela me deu uma tartaruga de brinquedo, tão delicada, e me disse que serviria para me lembrar, a cada dia, da minha vontade de ser veterinária. Nunca fui de recordar detalhes assim, de uma fala, de um tom de voz... Me peguei agora, deitada na cama, olhando para a tartaruga que insistia em acompanhar o movimento do vento que vinha do ventilador do meu quarto. Olhando pra ela, senti vontade de seguir o futuro que eu mesma inventei.

De uns dias pra cá, eu pensei muito! Cheguei numa época da minha vida que ninguém pode fazer mais nada por mim... sou eu que devo olhar por onde ir, escolher o lugar certo, viver meus próprios motivos. Puxa! Não me lembro de ter ficado tão confusa, nem de sentir tanto medo. É incrível perceber que cheguei onde julgava ser tão, tão longe.

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